Considerando a tecnologia e as plataformas tecnológicas como elementos importantes no processo de transformação, a mudança implica, contudo, colocar o estudante no centro do novo paradigma pedagógico, redefinindo igualmente o papel e o perfil do corpo docente e das próprias instituições de ensino.
Na base de criação das primeiras universidades estava o pressuposto do acesso ao conhecimento por parte de estudantes (18-24 anos) que buscavam um diploma oficial (licenciatura) como garantia de integração de uma determinada área profissional ao longo de toda a sua vida ativa. A experiência de socialização tinha como foco aulas presenciais e o contacto com docentes considerados “mestres” e autoridades inequívocas nas suas áreas de especialização.
Excerto do artigo de opinião escrito por Pedro Mendes, Diretor do IPAM Lisboa, para o Dinheiro Vivo. O texto original pode ser consultado aqui.