Burnout – mood ou moda?

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Burnout – mood ou moda?
9 junho 2021
Para quê complicar, tornar tudo mais complexo a cada dia? Contrariar a nossa essência contribui para um dos maiores problemas da sociedade: o "burnout" verdadeiro

Para quê complicar, tornar tudo mais complexo a cada dia? Contrariar a nossa essência contribui para um dos maiores problemas da sociedade: o "burnout" verdadeiro.

Fico sempre espantado, envergonhado e triste quando encontro empresas amarradas a ditaduras plásticas de felicidade com mantras de “people first!” e “corporate happiness” e depois não têm um contabilista para apoiar as pessoas nas suas finanças pessoais, especialmente quando 50% ou mais dos quadros estão altamente endividados e sofrem de iliteracia financeira, ou… não tem um psiquiatra uma vez por semana, que seja, para as ajudar em problemas mentais e de ansiedade, ou.. não lhes permitem tirar um dia ou uma manhã por mês para respirar ou tratar de assuntos pessoais realmente importantes, ou… dizem “vais tirar a tarde” quando alguém sai às 18 horas para ir ter com a sua família incrível, ou.. fazem pressões parvas com as licenças de maternidade ou paternidade, ou.. marcam reuniões às 18 horas e enviam emails à noite e ao domingo a exigir resposta, ou.. pedem missões impossíveis a equipas subdimensionadas quando comparamos com Holandas e Dinamarcas, ou… quando tratam pessoas experientes, inteligentes como se fossem crianças de cinco anos, microgerindo-as, ou… contratam “amigos” sem experiência para cargos de direcção, ou.. têm 90% de homens em cargos de direcção, ou… pagam salários do terceiro mundo, ou… despedem quadros com cinco, 10 ou 20 anos de casa sem dar tempo para que encontrem outra posição digna da sua experiência e do seu potencial, ou… não dão formação premium com regularidade por achar que “essas coisas” custam muito dinheiro, ou… não têm um sistema a sério de gestão de talento e pessoas competentes para o animar ou… enfim, avancemos para o tema do artigo antes que me pare a digestão.

Excerto do artigo de opinião de André Fontes, docente no IPAM, para o Observador. O artigo completo está disponível aqui.

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