Reels: O Império contra-ataca
Na atualidade estamos viciados no consumo de conteúdos vídeo, sendo que as novas gerações têm algumas especificidades e, ao contrário das gerações anteriores, não estão interessadas em guardar recordações
Na atualidade estamos viciados no consumo de conteúdos vídeo, sendo que as novas gerações têm algumas especificidades e, ao contrário das gerações anteriores, não estão interessadas em guardar recordações. Issso é coisa das gerações não digitais que ainda guardam a fotografia (em papel) daquela viagem a Badajoz.
reels_blog [https://f.hubspotusercontent30.net/hubfs/339034/reels_blog.png]
Estas novas gerações têm a sua vida sobre documentada, com posts, localizações, temperaturas, estados de ânimo, fotografias, vídeos, etc. Por esta razão aderiram facilmente a plataformas como Vine, Musical.ly, SnapChat e TikTok, que forneciam conteúdos curtos, 6 a 15 segundos, e que desapareciam após visualização ou em 24 horas, permitindo aos adolescentes criar conteúdos sem receio de um dia mais tarde terem algum tipo de embaraço.
Simultaneamente, este tipo de plataformas alimentou os sonhos de milhões de jovens de todo o mundo em serem celebridades da Internet através de legiões de seguidores.
O lançamento do Reels por agora limitado ao Brasil, França, Alemanha e India, tem por objetivo testar as funcionalidades e fazer melhoramentos antes de um lançamento global.
E as estrelas até parecem estar a alinhar-se para um sucesso, não só porque, por causa da pandemia, as pessoas tornaram-se mais “caseiras” e estão a criar e consumir mais conteúdo multimédia, mas também pela tensão política entre a India e a China.
Resumo do artigo escrito pelo professor Filipe Carrera no jornal Sol. O artigo completo encontra-se aqui [https://sol.sapo.pt/artigo/704101/reels-o-imperio-contra-ataca].