IPAM avalia a confiança dos profissionais da indústria farmacêutica em Portugal
O IPAM realizou o primeiro barómetro em Portugal de avaliação do sentimento dos profissionais da indústria farmacêutica através da medição dos níveis de confiança no setor.
O estudo avaliou a perspetiva para o desenvolvimento da atividade farmacêutica para os próximos três anos; as perspetivas de investimento no próximo ano bem como a perspetiva de futuro, questionando se os participantes recomendariam a um familiar ou a um amigo uma profissão numa empresa da indústria farmacêutica.
A maioria dos profissionais deste setor – 79% - tem uma perspetiva positiva relativamente à atividade da indústria farmacêutica para os próximos três anos. Por oposição, 21% da amostra tem uma perspetiva negativa para a indústria farmacêutica. Porém, apenas 2% tem uma perspetiva muito má, um valor inferior em comparação com os 5% dos participantes que têm uma perspetiva muito boa para a indústria.
Mais de 50% dos participantes do estudo do IPAM afirma que as suas organizações irão manter o nível de investimento. Contudo, existem mais participantes a afirmarem que irão aumentar o seu nível de investimento do que aqueles que planeiam diminuir. Apenas 13% dos inquiridos afirma que irá diminuir o seu investimento, comparando com 34% que afirmam que irão aumentar o seu investimento.
O indicador menos positivo deste barómetro é aquele que avalia o potencial de uma carreira profissional numa empresa a operar na indústria farmacêutica. De acordo com os resultados, 40% dos inquiridos apresentam reservas na altura de recomendar uma carreira profissional em empresas da indústria farmacêutica. Apenas 10% da amostra claramente recomendaria uma profissão na indústria farmacêutica.
Desenvolvido com o apoio da revista Mundo Farmacêutico e dirigido a subscritores da newsletter Farmanews, o primeiro Barómetro sobre a Indústria Farmacêutica teve uma amostra composta por profissionais maioritariamente da área do marketing e vendas sendo cerca de 25% destes administradores, gerentes ou elementos da direção. A restante amostra inclui profissionais que ocupam cargos nas áreas de recursos humanos e no departamento de investigação e desenvolvimento. Apenas 3% dos inquiridos não indicou qual o departamento. Dois terços dos inquiridos têm entre 35 e 54 anos e apenas 5% não tem formação superior.